Troca de óleo do câmbio automático: Por que você NUNCA deve deixar de fazer?

Por mais que pareça óbvia, a troca de óleo do câmbio automático ainda não é uma rotina de manutenção para muitos condutores. Algumas vezes por esquecimento, outras por equívocos em relação aos polêmicos óleos vitalícios, a negligência no cuidado com o fluido é uma das principais causas de avaria do câmbio.

Para ajudar você a entender melhor porque, como e quando fazer a troca, produzimos esse material, em pareceria com nosso colunista Donofre, do canal de YouTube Tração Positiva, que explica tudo de maneira muito didática e simples, para você entender bem direitinho. Vamos aprender? 

Confira esse conteúdo em vídeo

Por que é necessária a troca de óleo do câmbio automático?

Para compreendermos de forma bem simples, vamos primeiro entender: como é a  lubrificação de um câmbio manual? Ela ocorre por salpico, aspersão. Ou seja: as engrenagens jogam óleo umas nas outras e tudo está lubrificado dentro de uma caixa de câmbio manual. 

Já a lubrificação feita por um no câmbio automático é semelhante a de um motor. Ela tem uma bomba de óleo que trabalha com lubrificação forçada. Então é simples chegar a essa conclusão: se lá no motor eu preciso de troca de óleo preventiva, seja ela por quilometragem ou por vida útil do próprio fluido, eu também preciso fazer a troca de óleo do câmbio automático numa caixa automática. Correto?

Talvez agora você esteja se perguntando: “ lá no motor há  uma combustão interna e uma temperatura extremamente elevada, e o óleo degrada…. mas e no fluido da transmissão, como funciona?”

A degradação do óleo do câmbio automático

Vamos explicar também de um jeito bem simples para você entender bem fácil. Nos câmbios automáticos, há uma peça chamada conversor de torque, que liga o motor ao câmbio.  E dentro dessa peça, o fluido pode atingir em condições normais de trabalho, sem exigências fora do comum, temperaturas de até 300º graus Celsius.

Por essa razão, concluiu-se que sim – o fluido se degrada quando exposto à temperatura normal de funcionamento do câmbio e, por isso, há necessidade de troca de óleo do câmbio automático. 

Informação preciosa que NÃO ESTÁ no manual da montadora!

Agora vamos contar a você uma informação preciosa, que não está nos manuais das montadoras de carros com câmbio automático e somente um bom expert pode contar a você.

O que vamos dividir aqui é aquilo que você precisa saber realmente: o que acontece no chão da oficina.  O que a gente tem visto, que de fato funciona para as nossas caixas de câmbios automáticos no nosso Brasil Brasileiro: maravilhoso e tropical.

Observando o comportamento padrão dos câmbios automáticos no nosso clima, e levando em conta que foram projetados para funcionar em países com temperaturas bem mais baixas que as nossas, concluímos que:

“A boa prática é realizar a troca de óleo do câmbio automático entre 35 mil km a 50 mil kms rodados” (Donofre – Tração Positiva)

Seguindo essa dica e fazendo a troca do fluido da transmissão em no máximo 50 mil kms rodados, você terá a vida útil do seu câmbio aumentada. E isso traz muitos benefícios a você, sendo os principais:

• melhor performance no no funcionamento do carro, considerando dirigibilidade, conforto,  e até alcance de maiores velocidades em menos tempo;
• evitar altíssimos gastos de manutenção corretiva.

Para entender melhor sobre troca de óleo do câmbio automático, confira também esse mesmo conteúdo sendo explicado em vídeo-aula e beneficie-se com toda a didática do professor Donofre!

Por hoje, esse é o recado que preparamos para você. Siga acompanhando os demais conteúdos que em breve serão lançados na parceria entre MCA e Tração Positiva! 

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Sobre o autor
Donofre é reparador, instrutor e estudioso de transmissões automáticas, com mais de 20 anos de expertise no segmento. Há 6 anos criou seu canal no YouTube, chamado Tração Positiva, onde produz e compartilha muito conteúdo de qualidade sobre cuidados e reparos com câmbios automáticos.