Continue Viajando Tranquilo. Chegou a hora e a vez do câmbCVT!
No Brasil onde a cultura automobilística esta engatinhando por se dizer, ainda existem muitas dúvidas na questão do automatismo nas transmissões automotivas; as principais diferenças entre os mais variados tipos, modelos, marcas; dúvidas quanto a durabilidade, o conforto e a manutenção.
Hoje falaremos um pouco sobre o exclusivo câmbio CVT, modelo este que tem a reconhecida preferência das montadoras. Termo que traduz Continuously Variable Transmission ( Transmissão Continuamente Variável ) devido a simplicidade de sua construção, é o que apresenta melhor consumo de combustível, mas tem a preferência ainda questionada pelos motoristas, fato este devido as várias maneiras de condução (jeito de cada motorista dirigir), bem como a atenção aos cuidados com a manutenção. Já conseguimos visualizar nas ruas um número cada vez maior de modelos e de marcas rodando com esse tipo de câmbio.
Ao contrário dos modelos tradicionais de câmbio automático já reconhecidos, o CVT não tem aquela parafernália de engrenagens, o que torna sua construção extremamente simples, resume-se basicamente a existência de duas polias, uma fixa e outra variável e uma correia metálica; não existe um número de marchas, estas simplesmente vão se alongando progressivamente ao invés de mudarem de uma de uma engrenagem para outra, a correia metálica vai se ajustando de forma linear por entre as relações das marchas.
Conforto – As trocas ficam mais suaves, lineares, trabalhando por mais tempo em baixas rotações, o que resulta em uma boa economia de combustível.
O câmbio CVT foi desenvolvido para não quebrar, o que o faz quebrar são os componentes periféricos ligados a ele, ou a falta de manutenção, atenção em especial a troca de óleo . Em câmbios manuais raramente são realizadas trocas de óleo, já nos automáticos é um dever, estas trocas deverão ser realizadas nos períodos recomendados pelas montadoras, e preferencialmente de acordo com as especificações recomendadas pelas mesmas.
Em tese este câmbio foi projetado para grandes quilometragens (acima dos 300.000 Km) , entretanto existem relatos de reparos bem onerosos, podendo ultrapassar o custo dos R$ 10.000,00, e com quilometragens bem abaixo disso. Sem lubrificação adequada, a caixa sofre danos.
Outro fator relevante na alteração das características desse fluido, são casos de um super aquecimento do motor; em função da temperatura que o fluido da transmissão, em contato com o sistema de arrefecimento é automaticamente queimado, degradando o fluido e comprometendo o funcionamento.
O atrito gera impurezas, que irão saturar os filtros, portanto estes itens também deverão ser trocados na ocasião da troca do óleo, estes elementos são o “coração” do sistema, é por onde o óleo ira sendo limpo e purificado. Há necessidade do óleo trabalhar puríssimo. Na Manutenção Preventiva implica também observar alguns sinais que o carro apresenta. – Normalmente faz um barulho de rolamentos , e conforme se aumenta a rotação, o barulho também aumenta.
O custo médio de uma troca de óleos do câmbio CVT fica em torno de R$ 700,00*, devendo ser realizada a cada 40.000 km. Com tudo em ordem, manutenção em dia, este tipo de câmbio promete muito conforto pra quem dirige.
O modo de construção, a coisa mais básica do câmbio CVT é igual para todos os modelos, duas polias, uma fixa outra variável e a correia metálica, no entanto o que difere de um modelo para outro é o gerenciamento a calibração; aí sim muda de montadora pra montadora; resultado disso, a constatação de alguns carros mais rápidos, mas até no que seria o mais lento, o que se poderia fazer é antecipar a entrada de marcha, reduzir a marcha, com isso o carro irá apresentar melhores retomadas.
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Em nosso próximo artigo falaremos um pouco mais sobre essa tecnologia que veio pra ficar. Iremos falar sobre o NOVO CVT, que garantem ECONOMIA, e prometem finalmente DESEMPENHO.
FIQUEM LIGADOS.
*Os valores citados são baseados em consultas com oficinas especializadas em câmbios automáticos, podendo variar conforme a região.